O Sentido da Vida |
"Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo." Galileu Galilei"
Todos nós nascemos originais e morremos cópias." Carl J. Jung
Nascemos , crescemos,
adquirimos saberes, aquinhoamos bens, conquistamos cargos, títulos, somos um
sucesso, mas afinal a vida é apenas uma corrida ao topo? Ou será que há algum
outro sentido maior para a nossa auto expressão como seres humanos?
Por mais batalhas que
vençamos e quaisquer que sejam os mais altos cargos e títulos a que nos
submetamos, todavia parecem não responder a questões fundamentais como a
carência e pressões que por vezes roubam o sossego, desequilibram a aparente paz
ante a abundância recursos.
Será que somos simples e
beócios humanos teleguiados por uma divindade hermética, acessível e decifrável
via dogmas, tabus e cismas religiosas?
Sabemos que nossa existência
é uma sucessão de ciclos e o sucesso de cada coisa unicamente depende da forma como
a percebemos, porque muitas vezes, perder é ganhar, muitas vezes os rumos da
nossa felicidade não estão na satisfação dos sentidos externos.
Possivelmente o destino
factual de nossas vidas dependa de nós mesmos, quaisquer que tenham sido a
causa que nos tenha gerado, quaisquer que sejam os nossos mecanismos de
interação com o mundo que nos cerca, a despeito do que mais além possa existir.
Segundo alguns nossas vidas
são o usufruto do sagrado e caminham na direção de uma recompensa futura, outros
a identificam como fruto de uma casualidade e seguem saboreando as delicias
pontuais do dia, porque o estertor e o fato da morte deles extrairão todos os
prazeres; outras pessoas vivem a vida sem saber a que lado tende e jamais
entenderão o sentido de si mesmos, supondo-se que tudo acabe nessa existência.
Formamos
a grande família humana, porém cada um de nós busca uma diferenciação, quer
porque nos julguemos diletos filhos de uma divindade qualquer, ou por termos
melhores atributos físicos, financeiros, melhores rótulos e títulos. Buscamos a
sagração de um futuro junto de nossos pares, num paraíso sobre o qual idealizamos
uma coexistência com um seleto grupo de confrades, quem sabe o não existir e
retorno inclemente ao não-ser ou como preferem os religiosos, o céu aos justos,
segundo uma ética limitada e eivada de regras, ou a danação eterna aos que
seguiram regras contrarias e não santas.
Quaisquer que seja a sua
corrente de pensamento e a direções que seu jeito de pensar o conduza, ou a
forma como você formate o seu hoje, é certo que a vida se auto explique e então
por fim todas as respostas estarão dentro de nos mesmos.