A Roda do tempo gira vertiginosamente com
uma sucessão de fatos e eventos , um mosaico de historias , dramas ,
alegrias, tristeza através dos quais somos plateia e atores de um palco sempre
mutável que invariavelmente fica ,ficou
e ficará pra trás, porque o giro não cessa.
Partimos crianças e plenos de alegria caminhamos tempo adentro prontos a
observar e sermos observados, prontos para a aquisição de sabedorias. Nos
domínios do tempo todavia nos encantamos com o brilhos das coisas no entorno ,com os jogos de ter e ser, com nossas próprias
expectativas e vaidades, o que queremos
para o nosso mundo e o que os outros esperam de nós .
A maneira de
colecionadores saímos a buscar pedras preciosas que preencham nossas vidas e as quais cuidadosamente lapidamos para que
reflitam nossa própria imagem e as carregamos
como bagagem de viagem. Eventualmente nossa tranquilidade se perde em algum
ponto desse caminho e nosso foco lastreia- se em alguma esquina do passado.
Enveredamo-nos por trilhas, becos ou vias por onde muitos trilharam e sem
sucesso perderam-se ou detiveram-se envoltos nas tramas dos vícios, tabus,
preconceitos.
As quimeras de nossas trajetórias e os alvos inatingíveis dentro do labirinto demandam todo o tempo que
temos.
O tempo arqueia nossa
estupidez e acorda a nossa tardia sensatez e então a sabedoria nos diz que perdemos tempo
demais recolhendo calhaus , pedras,
pedregulhos e lixos que orgulhosamente ostentamos durante toda a nossa breve
historia de vida e deixamos escapar pelas nossas mãos desde o primeiro vagido
ate os estertores da morte.
THE BRIEFNESS OF TIME
The Wheel
of Time turns leaving behind a succession of facts and events, a patchwork of
stories, dramas, joys, sadness through which we are the audience and actors
upon this ever-changing stage that is , was and will always exist because the
wheel will ever spins.
As
children, we start off moving full of joy ready to walk through time to observe
and be observed, ready for the acquisition of wisdom. Within the domain of time
but mesmerized by the brightness of the things around us sourced by the endless
obsession for both acquiring things or reaching a higher position, fulfilling
our own expectations for ourselves and giving too much importance on whatever
others expect from us.
Like
miners, we went out to search for precious stones to fulfill our lives which we
carefully polish and put them in our luggage . Finally, our peace of mind is
lost somewhere along the way, and our focus gets stuck on some corner of the
past. We go down trails and alleys and motorways through many unsuccessfully
are lost and trapped in the web of vices, taboos and prejudices.
The
chimeras of our unreachable trajectories and targets within this labyrinth take
away all the time we have.
Time bends
our stupidity and weighs on our late good sense and then our wisdom whispers in
our ears saying we have lost too much time collecting pebbles, rocks, boulders
and garbage which we proudly boast throughout this brief history of life that
we let slip through our fingers from the very first time we start making a
decision to the last throes on dying.