domingo, 31 de julho de 2016

MEDO




Então assalta-me o medo
sorrateiro e contumaz
aos portões do castelo
desdesejo rapino voraz
armado com afiado cutelo
soldado cego e pertinaz
sem supresas eu te desvelo
covarde infame diabrete
rompendo as muralhas
com pesado destrutivo ariete
amargas e arduas batalhas
escaramuças e catapulta
rompendo as altas muralhas
que medo filho de uma puta
nada ganhas..nada ganhas
em invadir o meu castelo
revirando minhas entranhas
como se em meio a um duelo
não te desentranhas de mim
nesse sofrimento medieval
como se subisse montanhas
saltasse contra o vendaval
e nada me fosse tão facil
me soltasse das amarras
caindo em um vale abissal
esconjuro; solta tuas garras
medo se afasta de mim

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