"O mal é como
as mulas: teimoso e estéril."
Victor Hugo
"O mal existe, mas nunca sem o bem, tal
como a sombra existe, mas jamais sem luz."
Alfred de
Musset
"Desde que alberguemos uma única vez o
mal, este não volta a dar-se ao trabalho de pedir que lhe concedamos a nossa
confiança."
Franz Kafka
Temos sido invadido, nas
ultimas semanas, por uma serie de atentados contra escolas, grupos religiosos e
assaltos com requintes de violência extrema gerados por pessoas com sentimentos idênticos aos nossos, capazes
de expressar-se como ser humano ,de dar
e receber amor, todavia com um viés para seu lado mau.
Pais e amigos falam da nota predominante do caráter de seus rebentos que ora se veem envoltos pela sombra do ódio, ignorância e mergulhados na ignominia de uma sintonia diferente daquela que deles falam.
Nesta semana, refleti bastante sobre a dualidade humana e a mim me parece que a história de Jekyll e Hyde jogam alguma luz sobre essa questão.
Pais e amigos falam da nota predominante do caráter de seus rebentos que ora se veem envoltos pela sombra do ódio, ignorância e mergulhados na ignominia de uma sintonia diferente daquela que deles falam.
Nesta semana, refleti bastante sobre a dualidade humana e a mim me parece que a história de Jekyll e Hyde jogam alguma luz sobre essa questão.
Jekyll e Hyde
representam a dualidade humana. O senhor Jekyll , cavalheiro de modos elegantes,
talvez reprimido em alguns de seus traços de caráter, não é um homem bom, mas
que cumpre seu papel na sociedade, porém se transforma num animal cabeludo. Hyde
personifica o mal, o lado oculto de Jekyll e que então da vazão sua essência reprimida.
A historia de Jekyll e Hyde
nos fala dos experimento de jekyll trazendo para fora o seu lado mau e que , à
medida que com maior frequência vivencia
o seu lado oculto, mais a ele se torna viciado.
O conto parece
transmitir a ideia de que o mal, uma vez visitado torna-se parte de nós e então
perdermos controle do que até então tínhamos sob nossos pés.
Somos seres duais ,
propensos a vivencias e vicissitudes que, as por vezes nós remetem aos porões
onde estão escondidos nossos monstros comportamentais.
Com certeza,
desejamos que ao nosso redor se instaure uma paz absoluta e que a plena
felicidade esteja em tudo, porém frouxamente nos prendemos ao que ideamos e
minamos os passos de nossa bipolaridade
consciencial.
Somos ora bons , ora ruins, anjos ou demonio , equilibrados entre virtudes e malefícios
.
Em Jekyll e
Hyde, o monstro Hyde tem estatura menor sugerindo que o mal é mais fraco que o
bem e que pode ser contido, todavia Jekyll se envereda-se jornada a dentro e então Hyde o domina
completamente.
Observe-se a si mesmo;
não permita jamais que o quer que você esconda em seus porões
conscienciais venham a tona e destrua o
que você desenvolveu até agora em você mesmo.
Pense Nisso!
por Edson Ovidio
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