quarta-feira, 3 de julho de 2013

REBRASILEIRANDO



Em França, sob o reinado de Luiz XVI, o povo se via oprimido pelos privilégios do clero e da nobreza e do súbito aumento de impostos devido à intervenção do país na Revolução Americana Contra a Inglaterra. Era tão grave o momento, que o povo tomou as ruas para subjugar o poder de seu governante e dizia-se, então que Paris estava intoxicada com liberdade e entusiasmo. Num desses dias de revolta total, contra a avareza do governo, seguindo os boatos da imprensa, o povo dá inicio a uma reviravolta histórica que iniciou aos tempos modernos; era a 14 de julho de 1789.
À luz do pensamento iluminista de vários pensadores, os franceses começaram então um momento histórico e com esse mesmo ideal, outros povos também foram movidos à liberdade.

Fato é que o poder é como um álcool que vicia, corrompe e, vez por outra, nossos representantes se encharcam desse ou daquele vinho e ébrios de poder querem para si muito mais do que para o bem comum.

Esses fatos repetem-se na historia de todos os povos, via de regra, espocam aqui e ali, sob esse ou aquele governante, quaisquer que sejam as causas que, sob a percepção de seus povos lhes afligem ou lhes subjuguem e então se torne a chispa contra a qual esses povos se insurjam.

Somos a mescla rara de muitos povos que iniciaram esse país, sob os auspícios de muitas culturas, muitos interesses e por fim herdamos uma pátria repleta de diferentes nuances diversos matizes, costumes. Todavia sofremos de um comodismo atávico e uma submissão de tempos imemoriais em que os coronéis faziam das suas as nossas próprias vontades.  Desde muito cedo aprendemos a ter apenas o que de bom grado sobrava da mesa de uma casa grande qualquer ou trocar favores com poderosos por um quinhão menor que mitigasse uma carência pontual.

Perdemos o contato com nossos representantes, ao mesmo passo em que a politica se investiu de uma armadura de cupidez e vilipêndio. Os simplórios dentre o povo querem Deus no poder soberano das coisas e então dão o poder a pseudo-arautos que em contrapartida trabalham por dízimos cada vezes maiores. Outros tantos dão seus votos sem qualquer regra, ideologia, porque isso aqui não há.

O povo, enfim se cansou do domínio totalitarista de nossos representantes. Que sejam bem vindos todos os gritos de liberdade! 

por Edson Ovidio

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